Olá, coabitantes desse nosso incrível universo. Hoje vamos explorar 5 razões para sua marca fazer um Rebranding.
O Rebranding diferente do que muitos pensam não é apenas o processo de redesenho da identidade visual ou logotipo da marca. Conceitualmente é um processo resultante de uma mudança importante na trajetória ou posicionamento da empresa. Se quiserem ler mais sobre o assunto, confira o post da Designrush.
Cada cenário, segmento ou setor tem suas particularidades, por isso, dentro das 5 principais razões, ainda vamos abordar diferentes motivos para a marca investir na jornada do Rebranding. Talvez a sua empresa já esteja atravessando um desses momentos ou esse momento um dia vai chegar. Então é preciso estar atento para mudanças internas e externas para não perder completamente a rota do seu negócio.
1. Mudança de nome
Entre as muitas razões para uma empresa mudar de nome a mais relevante acontece quando uma marca é adquirida por uma empresa maior, como no caso do Itaú Unibanco. Normalmente essa mudança é transitória até que a marca maior se sobressaia ou se crie uma nova como na fusão das companhias aéreas LAN e TAM, que passaram a se chamar Latam.
Em um processo oposto existe a cisão, quando a empresa se divide e uma das partes decide alterar o nome da marca, que muitas vezes tem ligação patronímica (quando deriva dos nomes dos sócios – Tramontina, Grendene, Renner).
A mudança societária pode também ser um motivo e acontece muito em escritórios de advocacia por exemplo. Aqui na Minc.Space, passamos por um processo como esse em 2020, quando um cliente alterou sua estrutura societária e tivemos que reconstruir a marca, que ganhava mais um nome e mudava seu perfil e mercado de atendimento. Para ver mais detalhes desse case confira o post.
O quarto motivo (e mais complexo) é quando a empresa trabalha com um nome que já tem registro no mesmo segmento e é forçada a fazer a mudança. É complexo por que as vezes a empresa está bem posicionada no mercado e fazendo um ótimo trabalho de comunicação, mas devido a uma questão jurídica, tem que recomeçar quase do zero sua caminhada de reconhecimento de marca. Nesse caso um processo de Naming e o registro dessa nova marca são importantíssimos.
2. Identidade ultrapassada
Anteriormente comentei que a simples mudança da identidade ou logotipo não seria um processo de Rebranding, mas com muita frequência, as empresas no início de suas atividades não entendem o valor de uma boa estratégia visual e acabam criando algo bem amador. Essas identidades, logo nos primeiros anos, já não representam mais o negócio, tem pouca aderência com o seu público e a empresa tem dificuldade de manter o padrão visual ao longo do tempo.
Nesse cenário, ainda podemos dividir as empresas entre as que querem só refazer a identidade e as que buscam um olhar mais profundo sobre a estratégia do seu negócio ou como articular seu posicionamento através de uma identidade consistente e efetiva.
Foi o caso de um projeto recente que fizemos para a Agência Sabujo, a marca estava passando por um novo momento e sua identidade já não conversava com a estratégia da empresa. Nesse post contamos um pouco mais sobre o processo e mostramos o resultado do trabalho, que você também pode conferir no Instagram da marca.
3. Reverter uma crise
Já falamos da questão da mudança forçada de Nome por falta de registro, que pode virar uma batalha judicial intergaláctica e causar muita dor de cabeça. Mas as vezes a crise vem por mudanças repentinas no mercado ou até no cenário mundial.
A pandemia de coronavírus trouxe inúmeros desafios para muitas empresas e, para algumas, o processo de Rebranding foi fundamental para superar os desafios. Imagina o esforço que a cerveja Corona teve que fazer em termos de comunicação e marketing para enfrentar as montanhas de desinformação que surgiam ligando a marca ao vírus. Outras marcas tiveram que se reinventar, mudar de nome ou posicionamento para se adaptar ou sobreviver.
4. Mudanças de mercado de atuação
Quando a empresa decide atuar em um novo mercado, as vezes precisa adaptar a sua marca para uma linguagem mais coerente àquele segmento. Um bom exemplo são os bancos tradicionais se voltando para o mercado digital. Tentando mostrar que também sabem conversar e atender o público mais jovem e consequentemente tentar frear o avanço das marcas que já nasceram com essa proposta.
Uma marca pode decidir também expandir a sua atuação para outros estados, ou com novos produtos, e precisa então adequar a linguagem ou até mesmo o seu posicionamento para conquistar o coração dos novos consumidores. A Minc.Space nasceu gaúcha, e por aqui existem grandes marcas regionais batendo de frente com renomadas marcas nacionais, que acham que usando os mesmos argumentos padronizados vão conseguir conquistar facilmente mais um mercado. Algumas preferem partir para aquisições de marcas já estabelecidas e fazer o processo de Rebranding que comentamos na razão número 1.
5. Atingir um novo público
Essa última razão é ao mesmo tempo motivo ou consequência da anterior. Normalmente quando uma empresa busca expandir a sua atuação por meio do oferecimento de mais serviços ou ampliação de mercados, está em busca de um novo público consumidor.
Como o país é muito grande, essas diferenças de público em cada região também são, aí vem os motivos que comentamos anteriormente. Mas as vezes, por questões ligadas a comportamento do consumidor, que por algum motivo não sente mais representado pela marca, leva a empresa para um caminho de mudança de rumo e tentativa de conexão com um público totalmente diferente do que vinha trabalhando.
Tem empresas que direcionam as suas vendas para uma faixa etária bem especifica, como os adolescentes de 11 a 16 anos, então precisam atualizar seu discurso às tendencias e revoluções que esse público atravessa de tempos em tempos. Já que uma hora vão naturalmente deixar de comprar da marca para se conectar a uma outra empresa que converse com seu lado “mais maduro” ou profissional.
Pra Fechar
Já deu para perceber que os sinais de que sua empresa precisa de um processo de Rebranding são sempre estratégicos ou acarretados por fatores externo, mas que a organização precisa estar atenta e responder estrategicamente a mudança.
O processo de Rebranding deve ser feita de dentro pra fora. Não adianta dizer aos quatro ventos que a marca agora é moderninha quando tudo dentro da empresa, de processos, cultura e equipamentos são os mesmos desde que o homem chegou à lua. Ou embarcar no discurso da Sustentabilidade só porque a empresa deixou de imprimir e-mails e adotou o uso de canecas ao invés de copos descartáveis.
O posicionamento da empresa precisa refletir a sua proposta de valor, ser algo verdadeiro e que faça sentido por muito tempo. Podemos até definir objetivos de médio e longo prazo para a mudança, mas caso elas deixem de acontecer, o público logo vai perceber a falta de sintonia entre a prática e o discurso e perder a confiança na marca.
Se a sua empresa está apresentando alguns destes indícios, fique atento e entre em contato com a gente. Um bom diagnóstico pode ajudar a estabelecer o melhor caminho para sua marca ir além.